quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Antena do Campo Freudiano – Portugal

Indicações para a «formação» do psicanalista

1. Os pedidos de formação para poder vir a exercer profissionalmente a psicanálise devem ser feitos por e-mail ou telefone para o Secretariado da Antena do Campo Freudiano (ACF), ou mais directamente dirigidos a um dos seus membros.

2. ACF disponibiliza a informação, mas a escolha do psicanalista cabe unicamente àquele que está desejoso de iniciar a sua análise. Esta será uma análise «pessoal», que se revelará «didáctica» ou não no seu final.

3. Qualquer um está habilitado a iniciar uma formação psicanalítica, independentemente da sua experiência e estudos universitários, em medicina, psicologia, ciências, letras ou qualquer outra área.

4. Uma análise é um processo normalmente muito longo, do qual não se pode prever ou antecipar o fim. Quando o analisando tiver analisado o sentimento de ter definitivamente acabado a sua análise poderá pedir à ACF ou às Escolas da Associação Mundial de Psicanálise que o reconheça como um dos seus. Para tal deverá enveredar pelo dispositivo do «passe». Caso não queira seguir este caminho e obter o título de Analista da Escola (AE), pode ainda declarar-se como Analista Praticante (AP).

5. Paralelamente à análise pessoal-didáctica, o candidato tem a obrigação de participar ao longo dos anos na formação teórico-clínica (seminários, carteis, estágios, publicações etc.) da ACF e Escolas afins. A ACF apresenta todos os anos um programa de actividades, divulgado on-line e on-paper.

6. A prática psicanalítica pode vir a necessitar de uma supervisão ou controle, eventualmente de uma reanálise. Sempre que isto acontecer, o analista praticante não deve hesitar a recorrer a colegas mais experientes.

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